terça-feira, 24 de maio de 2011

Príncipe Encantado: Syndrome

Disney me fez acreditar em príncipes encantados, processo por danos morais?
Fiz esse comentário outro dia com uma amiga e ela concordou comigo, deveríamos todas processar a Disney por danos morais e quase, físicos! Acabaríamos todas ricas, mal amadas e ricas!

Quantos psicólogos você teve que ir, quantos shots de tequila você teve que tomar, engov, potes de sorvete... Vixi, é uma lista gigantesca de despesas.

Comecei a ver alguns vídeos no Youtube e fui percebendo a personalidade de cada príncipe e o tanto de ilusão que é enfiado na cabeça de uma criança que, ainda não sabe filtrar ficção da realidade e acredita que existam homens limpos e delicados cavalgando em cavalos brancos. Ah, além da falta de trilha sonora na vida da gente que também não é fácil.

Bom, aí vão algumas conclusões:

Síndrome de Aladin:
 

É todo montado no charme de “pobretão de bom coração”. Ele tem os “moves”, o sorrisinho, a olhada de canto de olho, o topete, o macaco... Aladin é o cara que sabe o que está fazendo e sabe o que vai fazer com você. Quantos caras desses você já não conheceu? Encantadores de menininhas, fazendo a linha “me garanto”? A diferença, para a vida real, que desnorteia a cabeça de adolescentes desavisadas? Ele presta! O Aladin casa com a mulher lá, ele leva ela pra dar um rolê de tapete cacete! E o seu príncipe charmosão, te chama pra ver esfinge ou para um motel de quinta?




Síndrome da Fera

Taí um caso bem clássico de inversão de valores. É tudo muito simples; na ficção, o cara é monstro e vira príncipe, na vida real, o cara é príncipe e vira monstro. Tem também aquela coisa de se apaixonar por um homem, mesmo ele sendo "o cão", só porque ele mandou cozinharem pra você e te tirou pra dançar. E tem mais uma coisa, na vida real se você não tem amigos gays para te ajudarem na conquista, não vão ser os utensílios da casa que vão fazer o trabalho, fica a dica.




Síndrome de Eric

Outro charmosão, o que, particularmente, me causou mais danos. Ele age como quem não quer nada, faz o bobão a procura do grande amor. Conhece a mulher, não pergunta o nome dela e se apaixona. Ele tem um momento meio #fail onde quase casa com a bruxa, mas abafa, isso só vai acontecer se você fizer um trato e perder sua voz. De resto, tudebão esse homem. Apaixonado decidido, aventureiro, mas tranquilo ao mesmo tempo, tem mordomo, não mora com os pais, tem barco, gosta de cachorros e, enfim, peixes...

Agora, vai achar um nesse modelo que não seja garanhão? Ou, sei lá, um tiozão com crise de meia idade. Não tem! Mulheres, me escutem! Não tem! (e se eu achar um, não vou contar também).



Síndrome de Hércules

Não é todo bombadinho de academia que tem o charme do fofíssimo Hércules, até porque ele não usa regata, correntinha no pescoço e ouve pagode. E não, ele não vai usar os músculos dele, nem a força fenomenal para enfrentar nenhum bicho com mais de uma cabeça pra te conquistar. Talvez ele mate um pombo, pra te comer, mas não espere muito mais do que isso. Bobo alegre, bonzinho, apaixonado, corajoso e imortal. Já viu? Nem eu. E aí, vai um passeio de Pégasos ou de motoca?



Síndrome dos Príncipes sem Nome
 

Pois é, gente, para quem ainda não tinha percebido, os príncipes da Cinderela e da Branca de Neve não têm nem nome. As meninas que sofrem dessa síndrome normalmente acabaram virando lésbicas, afinal, nenhum homem nesse mundo é tão sensível quanto esses moços aí. É uma loucura de delicadeza. Eles matam dragões na maior classe, dançam, cantam, cavalgam, se vestem bem, são esbeltos e, enfim, gays.



Bom momento reflexivo para vocês e, resumindo: Quer magia? 
Namore um mágico!


Créditos: O Merengue

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